Arquivo do mês: janeiro 2016

Escrever os acertos é fácil. Os erros, não.

Nem mesmo para colocar numa garrafa e jogar ao mar.

Dá para escrever a dor, até mesmo as falhas.

Mas verbalizar, externalizar os erros, torna-se uma tarefa hercúlea!

Orgulho, vergonha, dor.

E o pior é a resposta oculta à pergunta: Você faria diferente? Até mesmo se pudesse saber do que adviria, saber mesmo, como se fosse uma volta consciente ao passado, você faria diferente?

Ao menos, com a última possibilidade, a volta consciente, me engano tentando acreditar que sim, que faria diferente. Mas mesmo assim, não consigo ter uma resposta decisiva, então não adianta querer “voltar no tempo”. Há que se aceitar e ser forte para seguir.

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As coisas

Hoje joguei uma coisa fora.

Por que não joguei fora na semana passada?

Porque hoje eu não a usava mais.

Semana passada também não.

Procrastinação.

Apego.

Ou, simplesmente, medo.

Acomodação. Não das coisas. De nós sobre elas, com elas, ao nosso redor.

Somos nós o centro, ou elas o são?

São para nós? Somos delas?

Quando nos tornamos delas?

Somos sem elas?

Poderemos retomar o controle?

Terá domínio o cientista sobre sua criatura?

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E o dia amanheceu.

Na janela uma rosa espreitava.

O gato por cima do muro parecia dizer às flores que o sol estava bom, deixassem elas o orvalho secar.

O aroma que vinha da cozinha não convidava menos que o leve calor úmido que vinha de fora.

E se ouvíssemos os pássaros ouviríamos o sol, o céu, o colorido do dia.

Ouviríamos o orvalho secando, a rosa se achegando, o gato a se espreguiçar, e as flores… ah… enxergaríamos as flores.

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Da série Vida de Mulher:

Daí você protagoniza diversas cenas de O Diário de Bridget Jones na vida real. Com a diferença de que não há um Hugh Grant ou um Colin Firth disputando por você.

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