Escrever os acertos é fácil. Os erros, não.
Nem mesmo para colocar numa garrafa e jogar ao mar.
Dá para escrever a dor, até mesmo as falhas.
Mas verbalizar, externalizar os erros, torna-se uma tarefa hercúlea!
Orgulho, vergonha, dor.
E o pior é a resposta oculta à pergunta: Você faria diferente? Até mesmo se pudesse saber do que adviria, saber mesmo, como se fosse uma volta consciente ao passado, você faria diferente?
Ao menos, com a última possibilidade, a volta consciente, me engano tentando acreditar que sim, que faria diferente. Mas mesmo assim, não consigo ter uma resposta decisiva, então não adianta querer “voltar no tempo”. Há que se aceitar e ser forte para seguir.